A Comissão do Mercado de Capitais (CMC) realizou, nos dias 24, 26 e 28 de Janeiro do corrente ano, um ciclo de reuniões com as Instituições supervisionadas (as Sociedades Corretoras de Valores Mobiliários, as Sociedades Gestoras de Organismos de Investimento Colectivo, e os Auditores Externos).
As reuniões, dirigidas pelos Membros do Conselho de Administração, visaram estreitar os laços de cooperação, auscultando-as relativamente às questões ligadas ao mercado de valores mobiliários, conhecer as suas preocupações, dificuldades, anseios, perspectivas, bem como colher contributos em prol do bom funcionamento do mercado.
Nos encontros, a CMC partilhou dados da performance do mercado durante o mês de Dezembro de 2021, ilustrando o panorama dos diferentes segmentos activos na CMC, sendo eles o nível de negociação na BODIVA, o número de entidades registadas na CMC, a indústria dos organismos de investimento colectivo e os dados relativos a instrumentos derivados.
As informações partilhadas indicam que, de acordo com os dados publicados pelo Banco Nacional de Angola (BNA), as Reservas Internacionais Líquidas (RIL) situaram-se em USD 9,94 mil milhões no final de 2021, o que representa uma redução mensal de 1,64% e um aumento de 13,94%, comparativamente ao final de 2020, sendo que a taxa de inflação continua a ser o grande obstáculo.
De igual modo, foram partilhados dados sobre o registo de abertura de 1000 contas CEVAMA por mês, demonstrando um aumento do nível de literacia financeira.
Participaram nos encontros os representantes das Correctoras, Madz, Luwei Mansamusa Brokers e África Brokers, os representantes das Sociedades Gestoras de Organismos de Investimento Colectivo, BAIGEST, BFA Gestão de Activos, Hemera Capital Partners, Deltagest, Finmanagement, Independent Finance Advisors e Eaglestone, e da parte dos Auditores Externos participaram os representantes da Audiconta, Ernest&Young, Bakertily, C&S, Pricewhaterhouse & Coopers, Crowe, a UHY e Deloitte.
Entre as preocupações levantadas pelas entidades supervisionadas pela CMC destacam-se a possibilidade de constituição de organismos de investimento colectivo em moeda estrangeira, a necessidade de criação da contraparte central e a dificuldade de liquidação de transacção dos títulos. A CMC, na qualidade de órgão regulador do mercado de valores mobiliários em Angola, procura com estas reuniões, criar uma política de proximidade com os operadores do mercado, factor definido como parte integrante da sua estratégia para dinamização do Mercado de Capitais.
A CMC, na qualidade de órgão regulador do mercado de valores mobiliários em Angola, procura com estas reuniões, criar uma política de proximidade com os operadores do mercado, factor definido como parte integrante da sua estratégia para dinamização do Mercado de Capitais.
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