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A Comissão do Mercado de Capitais (CMC), representada pela Administradora Executiva, Dra. Edna Mascarenhas, participou, no dia 09 de Julho do corrente ano no Fórum Governance in the New Era, um evento promovido pela PSO Knowledge and Communication.

O Fórum, cujo objectivo foi abordar sobre questões dos novos tempos e desafios do Governance à luz das actuais normas nacionais e internacionais, contou com a participação de representantes de importantes instituições financeiras angolanas, nomeadamente, Dr. Walter Pacheco, Presidente da Comissão Executiva da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) e Dr. Pedro Castro e Silva, Administrador Executivo do Banco Nacional de Angola (BNA).

Durante o encontro, a Administradora Executiva da CMC afirmou que o tema escolhido é um tópico de grande relevância para a CMC, visto que a governança para as instituições que regula e supervisiona representa um factor importante na transparência dos órgãos sociais e do mercado culminando na protecção do investidor.

As boas práticas internacionais configuram-se na bandeira levantada pela CMC desde a sua génese. O alinhar de toda a regulação e das práticas de supervisão aos princípios da Organização Internacional das Comissões de Valores (IOSCO) culminou em 2017 no reconhecimento da CMC como membro ordinário.

A aplicação dos princípios de governação corporativa é basilar para o processo de emissão de qualquer título em bolsa, bem como para a melhoria do ambiente de negócio porquanto, quando bem aplicados, melhoram significativamente os níveis de transparência, contribuem para a sustentabilidade dos negócios e fortificam a confiança dos investidores.

Na actual era de desenvolvimento digital, as entidades reguladoras e de supervisão angolanas devem igualmente promover e acompanhar a implementação de regras de corporate governance ajustadas e equivalentes às aplicáveis a nível internacional, tendo em conta os mais recentes normativos internacionais, medida que contribuirá decididamente para que o sistema financeiro nacional seja mais sólido, seguro e sustentável, bem como, permitirá uma aproximação mais expressiva das instituições financeiras a nível mundial com Angola, facto crucial nas relações entre as instituições nacionais e internacionais e na transparência do mercado.