O Administrador Executivo para o Pelouro de Regulação e Serviços Jurídicos da Comissão do Mercado de Capitais (CMC), Felinto Soares, escreveu recentemente para a Revista Forbes Angola sobre o estado actual e perspectivas futuras do mercado de valores mobiliários (MVM) angolano.
Num contexto desafiante para a economia angolana, que tem vindo a ser negativamente afectada pelo prolongado baixo nível do preço do petróleo no mercado internacional, acrescido dos efeitos devastadores provocados pelo novo Coronavírus, Felinto Soares apresenta o MVM como uma verdadeira aposta enquanto canal de financiamento da actividade económica capaz de contribuir para o aumento da capacidade produtiva nacional, uma vez que tem vindo a apresentar um crescimento satisfatório em vários segmentos.
"A nível do mercado secundário, onde são transaccionados títulos de dívida pública, obrigações corporativas e unidades de participação, o volume de transacções na BODIVA, de Janeiro a Setembro de 2020, atingiu os AOA 910,96 mil milhões, um crescimento expressivo quando comparado aos AOA 104,14 mil milhões, transaccionados de Janeiro a Dezembro de 2015", cita como exemplo o Administrador Executivo da CMC.
De igual forma, a indústria dos Organismos de Investimento Colectivo (OIC) e a Central de Valores Mobiliários (CEVAMA) são apontadas por Felinto Soares como factores que concorrem para a obtenção de resultados para além dos expectáveis, representando crescimentos significativos.
Porém, e não obstante os aspectos positivos citados acima, o Responsável pelo Pelouro da Regulação e Serviços Jurídicos da CMC indica igualmente que continuam a existir desafios condicionantes do pleno funcionamento do MVM, destacando entre eles a necessidade de alargamento da base de investidores, a activação de tipologias de instrumentos financeiros, tais como as acções, tangíveis através de uma liberalização cada vez maior dos fluxos de capitais da conta financeira em relação aos investimentos de não residentes no MVM e do programa de privatizações em curso levado a cabo pelo Executivo.
O Artigo de Opinião pode ser lido na íntegra neste link ou na edição de Dezembro de 2020 da Revista Forbes Angola.
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