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O inquérito foi realizado nos mercados do Kikolo 1 e 2, Congolenses, Catinton e 30. 

Nestas áreas, constatou-se que 63% dos vendedores não estão bancarizados e apenas 37% tem conta num dos bancos que operam no País. 

Os mercados do Kikolo 2 e Congolenses são os locais com maiores taxas de bancarização, 62,4% e 57,5% respectivamente. Por outro lado, os mercados com mais comerciantes que não fazem parte do sistema bancário são o do 30, com uma taxa de bancarização de 24,1% e o do Catinton com 22,7%. 

No entanto, 69% dos comerciantes que não estão bancarizados gostaria de ter uma conta bancária. Apesar de uma maioria acreditar não possuir capital suficiente (28%), há os que não confiam nos bancos (10,6%) e ainda os que não têm documentos (8%). 

O Secretário Executivo do CNEF, Luzolo de Carvalho, reconhece a existência de dificuldades para acesso a esta classe da sociedade por falta de informação. "Se não houver este acesso à informação muito dificilmente quem queira fazer dinheiro vai arriscar o seu dinheiro. Mas quando há esta informação, as pessoas já olham para o negócio com outros olhos. Por isso, os nossos números podem e devem ser melhorados em relação à bancarização" considera o representante da instituição promotora do estudo.