eventoEdit

 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico elaborou recentemente um estudo para analisar a que passos anda a alfabetização financeira, intitulado "OECD/INFE 2020 International Survey of Adult Financial Literacy" (Inquérito internacional de literacia financeira dos adultos 2020, em português). O documento compilou informação de 26 países em três continentes (Ásia, Europa e América Latina), dos quais 12 são membros da OCDE.

Áustria, Alemanha, Bulgária, Colômbia, Croácia, China, Estónia, Eslovênia, França, Geórgia, Hong Kong, Hungria, Indonésia, Itália, Malásia, Malta, Moldávia, Montenegro, Peru, Polónia, Portugal, República Checa, República da Macedônia do Norte,  Romênia, Rússia e Tailândia foram os países escolhidos para o presente relatório. Os países membros da OCDE que participaram da pesquisa são: Áustria, Alemanha, Colômbia, República Checa, Estônia, França, Hungria, Itália, Polónia, Portugal e Eslovênia.

Para agregação de informação, a OCDE utilizou uma metodologia de pontuação própria que mede um conjunto de habilidades, comportamentos e atitudes financeiras básicas.

"A pontuação máxima do questionário foi de 21 pontos o que significa que um indivíduo adquiriu um nível básico de entendimento dos conceitos financeiros e que aplica alguns princípios prudentes nas suas transações financeiras", detalha o relatório.

O relatório na sua análise conclui que a alfabetização financeira é baixa nos nas economias incluídas na amostra. Em média, os países obtiveram somente 12,7 pontos. A maioria das economias participantes pesquisou entre mil e dois mil adultos com idade igual ou superior a 18 anos.

As pontuações mais alta alcançadas por Hong Kong e a China (14,8 para ambos) e a mínima pela Itália (11,1 pontos). A maioria das economias pontuou entre 12 e 14. Portugal e o único país integrante da CPLP que consta da lista obteve 13,1 pontos.